E se os mosquitos que transmitem os vírus da dengue, zika ou chikungunya fossem imunizados para não mais passarem adiante essas doenças? É essa a proposta do projeto "Eliminar a Dengue: Desafio Brasil" conduzido pela Fiocruz, de forma segura e autossustentável, para reduzir a quantidade de pessoas contaminadas todos os anos no Brasil. Para divulgar o trabalho e como ele é realizado, uma equipe que participou dos projetos-piloto nos bairros de Tubiacanga (Rio de Janeiro) e Jurujuba (Niterói) estará na UFRJ no dia 21 de junho trazendo informações atualizadas sobre a introdução da bactéria Wolbachia no Aedes Aegypti e a expansão do projeto na Cidade Universitária a partir do segundo semestre 2017.
O evento acontece no auditório do Bloco N, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), a partir das 9 horas. É a oportunidade para a comunidade acadêmica tirar dúvidas sobre a iniciativa inovadora e que é adotada também na Austrália, Indonésia, Vietnã, Colômbia e Índia. O projeto utiliza uma bactéria, chamada Wolbachia, que está presente naturalmente em seis de cada 10 insetos. Quando ela é introduzida no Aedes aegypti, sem que ocorra qualquer tipo de modificação genética, o vetor perde a capacidade de transmissão das três doenças. E o melhor: os filhotes produzidos, mesmo no cruzamento com outros mosquitos não infectados, já nascem com a bactéria, o que assegura a autossustentabilidade do método.
Clique aqui se quiser, antes de participar da palestra organizada com o apoio da Coordenação de Meio Ambiente da Prefeitura da UFRJ, conhecer mais detalhes sobre o método do projeto inclusive assistindo a um desenho animado criado para mostrar como os cientistas descobriram a ação da Wolbachia.
Fonte da notícia:Assessoria de Comunicação da Prefeitura da UFRJ