Considerada a mais importante honraria de Ciência e Tecnologia do país, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto é concedido anualmente, em sistema de rodízio, a uma das três grandes áreas do conhecimento. Em 2010 a área contemplada é Ciências da Vida.
Fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCT) e a Fundação Conrado Wessel (FCW), a premiação concede diploma, medalha e R$ 150 mil ao pesquisador que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso da sua área de atuação.
O Prêmio, entregue pelo presidente da República em cerimônia solene, constitui reconhecimento e estímulo a pesquisadores e cientistas brasileiros. Uma comissão de especialistas será designada para indicar os nomes dos candidatos e encaminhar a lista, contendo de quatro a seis nomes, ao Conselho Deliberativo do CNPq, que escolherá o agraciado.
Instituído em 1981, e restaurado pelo Decreto 5.924, de 04 de outubro de 2006, a premiação já foi concedida a renomados pesquisadores. O último agraciado, pela edição de 2009, foi o físico Luiz Davidovich, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), contemplado na grande área das Ciências Exatas e da Terra.
Comissão
A comissão será constituída por nove pesquisadores: o presidente da comissão, escolhido pelo ministro da C&T; três membros de Comitês de Assessoramento do CNPq, indicados pelo presidente do CNPq; um membro indicado pela Academia Brasileira de Ciências; um membro indicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); um membro indicado pela Associação Nacional dos Docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes); um membro indicado pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti); e um membro indicado pelo Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados (Confap).
Almirante Álvaro Alberto
Idealizador e primeiro presidente do CNPq, então Conselho Nacional de Pesquisas, o Almirante Álvaro Alberto também foi o representante brasileiro na Comissão de Energia Atômica (CEA) das Nações Unidas e presidiu a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Durante mais de 30 anos dedicou-se ao magistério sem abandonar suas pesquisas, especialmente na área de explosivos e energia nuclear. Respeitado no meio acadêmico, sempre defendeu que o desenvolvimento científico e tecnológico estava intimamente ligado com a prosperidade do país.
Mais informações podem ser obtidas na página do Prêmio:
http://www.cnpq.br/premios/2010/paa/index.htm