Empreender para ajudar a transformar, de fato, a realidade da sociedade. Diante da necessidade de se adequar às premissas do desenvolvimento sustentável, o tradicional modelo de negócios, focado apenas no lucro, vem cada vez mais dando lugar a novas formas de empreendedorismo, que podem contribuir para a solução dos desafios sociais e ambientais. Esse é o espírito dos Negócios de Impacto Socioambiental (NIS). “Os NIS são negócios que geram impactos positivos na sociedade intencionalmente, que buscam o lucro para não viver de doações, mas têm a missão principal de oferecer soluções para questões ambientais e sociais”, explicou a economista Inessa Salomão, professora do curso de Engenharia de Produção do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) e doutora em Planejamento Energético pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).
Ela coordena um projeto que tem o objetivo de desenvolver uma plataforma online que vai oferecer o mapeamento dos Negócios de Impacto Socioambiental no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de uma parceria entre o Cefet-RJ (por meio da a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários Sustentáveis - ITESS), o Movimento Rio de Impacto (https://riodeimpacto.com.br) e o Observatório de Inovação Social de Florianópolis (https://www.observafloripa.com.br/is-home). O projeto foi contemplado pela FAPERJ, por meio do edital Apoio ao Empreendedorismo de Impacto Socioambiental Positivo – Entidades de Apoio, um lançamento inédito entre as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) do País, visando fomentar o desenvolvimento de iniciativas e empreendimentos que atuam no enfrentamento de problemas estruturantes do Rio de Janeiro, como nos segmentos ligados à saúde, educação, energia, turismo, empregabilidade, mobilidade urbana, etc.
Fonte: FAPERJ (Adaptada)
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