Segundo o pesquisador, que também atua como professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o sistema utilizado pelo Brasil há algum tempo tem incentivado um ganho de peso desnecessário das mulheres grávidas. “Em 2008 identifiquei que o Ministério da Saúde brasileiro usava um sistema para avaliar o ganho de peso da mulher gestante que estava ultrapassado e que tinha consequências ruins para essa avaliação. Especialmente em dizer que uma mulher poderia ganhar mais peso do que deveria e assim ter como consequência o impacto de ganhar muito peso com os bebês.”
As consequências desse processo podem prejudicar a saúde da mãe, como no caso de doenças cardiovasculares, ou do bebê, em casos de obesidade infantil. “O estudo coordenado pela universidade Oxford busca um padrão internacional. Foi assim que surgiu a proposta que eu fizesse um ano de pós-doutorado na Inglaterra para utilizar os dados brasileiros na construção desse padrão ”, afirma